Nós estamos sempre por dentro das novidades do universo tecnológico, mas é só lembrar de algum objeto que tenha feito parte da nossa história para bater aquela nostalgia. O Relíquias Tecnológicas de hoje vai direto para o túnel do tempo de 1714. E você vai embarcar nessa viagem com a gente! Bora? Recordar é viver!
Foi em 1974, na antiga Grã-Bretanha, que a rainha Anne concedeu ao engenheiro Mill a primeira patente de que se tem notícia. O objetivo era construir um objeto capaz de imprimir todas as letras em um papel, pano ou qualquer outro material que fosse capaz de transmitir mensagens tão nítidas quanto as de imprensa da época. O resultado não foi muito feliz, porque nem chegou a existir.
Mais tarde, durante o século XIX, pessoas de diferentes áreas tentaram aperfeiçoar a ideia do engenheiro. As invenções eram muito desajustadas e algumas pareciam até um piano. Como o objetivo era criar uma máquina capaz de escrever mais rapidamente do que de próprio punho, ninguém teve muita sorte. Até que o inteligentíssimo tipógrafo americano Christopher Latham Sholes (1819-1890), de Milwaukee Wisconsin, fabricou a primeira máquina de escrever que realmente atendia a proposta inicial.
Mais tarde, o tipógrafo resolver aperfeiçoar sua invenção e pediu ajuda de seus sócios, Carlos Glidden e Samuel W. Soule. Com algumas adaptações, a máquina passou a imprimir também conjuntos de sinais gráficos, letras e números, sendo muito útil nas repartições públicas e escritórios em geral, que tinham uma coisa em comum: mais pareciam escolas de caligrafia.
O segundo modelo, patenteado em 1868, passou por algumas melhorias mecânicas, além de permitir uma escrita mais veloz que a pena. Foi quando a máquina foi levada para o Estado de Nova York para ser produzida em larga escala. No entanto, só em 1873 que o pioneirismo de Sholes somado ao tino comercial de dois especialistas do ramo, Densmore e Remington, o negócio começou a dar certo: as máquinas passaram a ser produzidas em série e postas à venda.
Mais de um século depois de sua invenção, pouca coisa mudou na máquina de escrever. Foi quando em 1872, Thomas Alva Edison projetou a primeira máquina elétrica.
Em 1914, outro americano, James Field Smathers, criou a primeira máquina com motor elétrico, que começou a ser produzida seis anos depois.
O grande salto foi nos anos 60, quando a máquina de escrever ganhou um disco giratório que continha os tipos de movimento ao longo do papel. E você, já viu uma de perto?
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